Supere a Depressão e Ansiedade
Pablo Marçal começa sua palestra destacando a importância de entender a temporalidade cerebral.
Ele explica que nosso cérebro pode ficar preso no passado ou no futuro, e isso pode causar sérios problemas emocionais e psicológicos.
A temporalidade cerebral é a maneira como nossa mente percebe e interage com o tempo.
Se o cérebro fica fixado no passado, ele traz memórias e emoções antigas para o presente, fazendo-nos reviver continuamente essas experiências.
Da mesma forma, se estamos presos no futuro, nossa mente se enche de preocupações e expectativas que nos impedem de viver plenamente o agora.
Marçal enfatiza que a chave para uma vida saudável e equilibrada é viver no presente.
Ele argumenta que o único tempo que realmente podemos controlar é o agora.
Quando estamos plenamente presentes, somos capazes de tomar decisões melhores, agir de forma mais eficaz e aproveitar verdadeiramente a vida.
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A Importância da Distribuição de Energia
Outro ponto crucial abordado por Marçal é a distribuição de energia. Ele sugere uma regra prática: devemos gastar 70% da nossa energia no presente, 20% no futuro e apenas 10% no passado.
Essa distribuição nos ajuda a manter o foco no que realmente importa e evita que sejamos dominados pela ansiedade ou pela depressão.
Investir energia demais no futuro nos torna ansiosos.
Ficamos preocupados com eventos que ainda não aconteceram e, muitas vezes, nunca acontecerão. Isso gera um estado constante de tensão e estresse.
Por outro lado, gastar muita energia no passado nos deixa deprimidos.
Ficamos presos a lembranças de glórias passadas ou erros cometidos, o que nos impede de avançar.
Autogoverno: A Chave para a Superação
Marçal apresenta o conceito de autogoverno como uma solução para superar estados de depressão e ansiedade.
Autogoverno significa ter controle sobre nossa mente e nossas emoções. Isso envolve perdoar a si mesmo e aos outros, deixar de se vitimizar e tomar consciência de nossa situação atual.
Quando praticamos o autogoverno, somos capazes de gerenciar melhor nossos pensamentos e emoções, o que nos permite viver de maneira mais equilibrada e satisfatória.
Ele destaca que muitas pessoas estão presas em estados emocionais negativos porque não conseguem perdoar a si mesmas ou aos outros.
Essa falta de perdão nos mantém presos no passado, revivendo constantemente eventos que já deveriam ter sido superados.
Marçal argumenta que o perdão é um passo crucial para liberar nossa mente e nosso coração, permitindo-nos viver plenamente no presente.
A Depressão e a Ansiedade Explicadas
A depressão, segundo Marçal, é um vale emocional causado por estar preso ao passado. Pode ser uma glória não repetida ou erros não resolvidos.
Ele explica que quando vivemos de memórias passadas, sejam elas boas ou ruins, nosso cérebro fica fixado nessas experiências e nos impede de avançar.
A glória passada pode criar um sentimento de nostalgia e insatisfação com o presente, enquanto os erros não resolvidos geram culpa e arrependimento.
A ansiedade, por outro lado, é causada pelo excesso de energia direcionada ao futuro.
Quando nos preocupamos demais com o que está por vir, nossa mente fica sobrecarregada com expectativas e medos.
Isso gera comportamentos inquietos e uma sensação constante de estresse. Marçal sugere que para combater a ansiedade, precisamos reduzir a quantidade de energia que investimos no futuro e focar mais no presente.
Exemplos Práticos e Analogias
Marçal utiliza uma analogia interessante para ilustrar os perigos de fixar-se demais em algo.
Ele conta a história de um homem que, acreditando em um sonho que lhe revelava a existência de um tesouro em sua casa, cavou um buraco de 40 metros na cozinha.
O homem acabou morrendo no buraco, simbolizando como a obsessão pode levar a resultados trágicos.
Marçal compara essa obsessão com a paixão, alertando sobre a irracionalidade e os riscos de se deixar levar por essas emoções.
Ele também utiliza a metáfora de um motorista para explicar como devemos gerir nosso tempo e energia. O passado é como o retrovisor de um carro: precisamos olhar para ele apenas de vez em quando.
O futuro é como o GPS: ele nos ajuda a planejar, mas não deve ser nossa única preocupação.
O presente é como o para-brisa: é onde devemos focar a maior parte do tempo, pois é através dele que vemos e navegamos pela vida.
Estratégias para Viver no Presente
Marçal sugere várias estratégias para nos ajudar a viver mais no presente. Uma delas é a prática da atenção plena (mindfulness).
A atenção plena envolve focar no momento atual, observando nossos pensamentos e sentimentos sem julgamento.
Isso nos ajuda a estar mais presentes e a reduzir a ansiedade e a depressão.
Outra estratégia é estabelecer prioridades claras e metas realistas.
Quando sabemos o que queremos alcançar e focamos em objetivos concretos, somos menos propensos a nos preocupar com o futuro ou a lamentar o passado.
Isso nos dá um senso de propósito e direção, tornando-nos mais resilientes e menos suscetíveis a estados emocionais negativos.
O Papel da Gratidão
Marçal também destaca a importância da gratidão como uma ferramenta poderosa para viver no presente.
A gratidão nos ajuda a focar nas coisas boas que temos agora, em vez de nos preocuparmos com o que falta ou com os erros do passado.
Praticar a gratidão regularmente pode melhorar significativamente nosso bem-estar emocional e mental.
Ele sugere que as pessoas mantenham um diário de gratidão, onde possam anotar diariamente três coisas pelas quais são gratas.
Isso pode ser qualquer coisa, desde uma boa refeição até um momento agradável com um amigo.
Com o tempo, essa prática nos ajuda a desenvolver uma mentalidade mais positiva e a apreciar mais o presente.
Conclusão
Pablo Marçal nos oferece uma perspectiva valiosa sobre como lidar com a depressão e a ansiedade através da compreensão da temporalidade cerebral e da prática do autogoverno.
Ao focar mais no presente e distribuir nossa energia de maneira equilibrada, podemos superar os estados emocionais negativos e viver uma vida mais plena e satisfatória.
Através da prática da atenção plena, da gratidão e do estabelecimento de prioridades claras, podemos nos libertar das amarras do passado e das preocupações com o futuro, vivendo verdadeiramente no agora.
A Temporalidade Cerebral: Pablo Marçal discute a importância de entender a temporalidade cerebral, onde o cérebro pode ficar preso no passado ou no futuro, prejudicando a vida no presente.
Ele enfatiza a necessidade de viver no agora, já que é o único tempo que podemos governar.
Distribuição de Energia: Marçal recomenda gastar 70% da energia no presente, 20% no futuro e 10% no passado.
Ele argumenta que investir energia demais no futuro gera ansiedade e no passado gera depressão, enquanto focar no presente traz progresso e resultados.
Autogoverno: Ele introduz o conceito de autogoverno, onde a pessoa deve ter controle sobre sua mente para sair de estados de depressão e ansiedade.
Isso envolve perdoar a si mesmo e aos outros, deixando de se vitimizar e tomando consciência de sua situação atual.
Depressão e Ansiedade: A depressão é vista como um vale emocional causado por estar preso ao passado, seja por glórias não repetidas ou por erros não resolvidos.
A ansiedade é descrita como excesso de energia direcionada ao futuro, gerando comportamentos inquietos e preocupações excessivas.
Exemplo de Febre do Ouro: Marçal ilustra os perigos de fixar-se demais em algo, usando o exemplo de um homem que cavou um buraco de 40 metros na cozinha em busca de um tesouro revelado em um sonho, resultando em sua morte.
Ele compara essa obsessão com a paixão, alertando sobre a irracionalidade e os riscos de se deixar levar por essas emoções.
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